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19/08/2025

Fábrica de Software: como avaliar o retorno sobre o investimento

Investir em uma fábrica de software pode ser bastante benéfico para organizações que estão em busca de inovação e eficiência operacional. No entanto, é necessário avaliar corretamente o Retorno sobre o Investimento (ROI) para garantir que os recursos financeiros estejam sendo bem aplicados e que os resultados estejam alinhados com os objetivos do negócio.

Neste artigo, você vai entender o que é ROI, por que ele é tão importante e como você pode mensurá-lo depois de contratar uma fábrica de software personalizado. Confira a seguir!

O que é ROI?

ROI (Return on Investment) é um indicador financeiro que mede a rentabilidade de um investimento. Ele é calculado pela seguinte fórmula:

O resultado é apresentado em percentual e representa quanto foi ganho (ou perdido) em relação ao valor investido.

Por que medir o ROI de uma fábrica de software?

Uma fábrica de software é uma estrutura organizada e especializada na criação e no suporte de soluções tecnológicas, como sistemas, aplicativos e plataformas digitais. Ela funciona como uma linha de produção para o desenvolvimento de software, com processos padronizados e equipes multidisciplinares que atuam de forma colaborativa.

Avaliar o Retorno sobre o Investimento (ROI) dessa estrutura é importante porque permite verificar se os recursos aplicados estão trazendo resultados positivos.

Principais fatores para calcular o ROI

Ao avaliar o ROI de uma fábrica de software, é preciso considerar diversos fatores, como:

Investimento inicial: Inclui todos os custos associados à implantação ou contratação da fábrica, como a contratação de profissionais ou fornecedores, licenças de software e infraestrutura, treinamentos e processos de integração.

Custos operacionais: Referem-se aos gastos recorrentes para manter a fábrica funcionando, como salários e encargos trabalhistas, energia, infraestrutura em nuvem ou local, manutenção de ferramentas e sistemas e gerenciamento de projetos.

Benefícios gerados: Podem ser tangíveis ou intangíveis, mas devem ser traduzidos em valores monetários. Por exemplo, diminuiu a quantidade de retrabalho e erros? Houve ganhos de produtividade?

Horizonte de tempo: É importante definir um período para a análise (por exemplo, 12 ou 24 meses), para que os dados reflitam a realidade e possam orientar novas decisões futuramente.

Indicadores complementares ao ROI

Embora o ROI seja um dos indicadores mais utilizados e recomendados, ele não deve ser analisado isoladamente. Outros indicadores ajudam a contextualizar os resultados:

  • Payback: representa o tempo necessário para que o valor investido em um projeto seja recuperado por meio dos benefícios financeiros gerados. Esse indicador ajuda a entender em quanto tempo o projeto começa a “se pagar”.
  • TCO (Total Cost of Ownership): traduzido como Custo Total de Propriedade, considera todos os custos envolvidos com uma solução ao longo de seu ciclo de vida.

    Isso inclui não apenas o investimento inicial, mas também custos de manutenção, suporte, atualizações, treinamentos e eventuais substituições.

    O TCO fornece uma visão mais completa e realista do custo da solução a longo prazo.
  • NPS (Net Promoter Score): é um indicador de lealdade e satisfação dos usuários finais.

    Ele é medido por meio de uma pergunta simples: “Em uma escala de 0 a 10, o quanto você recomendaria este produto/serviço a um amigo ou colega?”.  

Os respondentes são classificados em detratores (0 a 6), neutros (7 e 8) e promotores (9 e 10). O NPS é calculado subtraindo a porcentagem de detratores da de promotores, e o resultado varia de -100 a 100. Quanto maior, melhor é a percepção dos usuários sobre o produto.

ROI em diferentes modelos de contratação

O ROI de uma fábrica de software também pode variar conforme o modelo de operação adotado: interna, terceirizada ou híbrida. Cada modelo apresenta vantagens e desafios específicos que impactam diretamente nos custos e nos benefícios obtidos.

Por exemplo, quando a fábrica é interna, toda a estrutura de desenvolvimento de software pertence à empresa: os profissionais são contratados diretamente, os processos são definidos internamente e os recursos são gerenciados pela própria organização. 

Por outro lado, quando a fábrica é terceirizada, a empresa contrata um parceiro externo especializado em desenvolver softwares. Esse parceiro fornece os profissionais, métodos e infraestrutura necessárias.

A fábrica de software interna oferece como principal vantagem o controle total sobre os processos. Isso favorece um alinhamento mais direto com os objetivos do negócio e permite o acúmulo de conhecimento técnico e estratégico dentro da própria empresa. 

No entanto, esse modelo demanda um investimento inicial elevado, manutenção contínua de infraestrutura e pessoal, além de maior tempo para amadurecimento da equipe, o que pode retardar o retorno financeiro (ROI).

Por outro lado, a fábrica terceirizada garante mais agilidade na formação de equipes e na entrega de resultados, além de reduzir custos fixos com folha de pagamento e estrutura. 

Empresas terceirizadas costumam oferecer acesso imediato a especialistas e metodologias consolidadas. 

Contudo, esse modelo traz desafios relacionados à perda de controle, necessidade de uma boa gestão contratual e riscos de desalinhamento com os valores e objetivos da organização contratante.

A escolha entre os dois modelos depende do contexto, da estratégia e da maturidade digital da empresa.

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